Passagens por aqui ...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Morrer aos vinte e sete ...









Falar sobre pessoas é muito difícil. Descrever alguém complexo e genial torna essa tarefa ainda mais árdua. Esse pequeno texto despretensioso pode ser uma mea culpa pela distorcida visão que tinha de Amy Winehouse antes conhecer sua história ou uma homenagem, pela artista magnífica que foi e que se transformou em uma referência para mim. Como já disse, não sou eu que serei incumbido de escrever o legado dessa judia londrina de voz poderosa, mas a história dos grandes, pois infelizmente a vida é muito curta para os gênios ...

Never clip my wings (nunca amarres as minhas asas), tatuagem de Amy em seu braço direito.

“Eu já morri centenas de vezes.” (Amy Winehouse)

“Ah can I play myself again?
Or should I just be my own best friend?”
(Tears Dry On Their Own)

Abaixo, a canção que sempre me fará lembrar de Amy, "Back to black" ... Incrível!!!


http://www.youtube.com/watch?v=TJAfLE39ZZ8&feature=fvst 

5 comentários:

Luis Augusto disse...

Eu não idolatrava a Amy... eu simplesmente ouvia as canções dela(que nunca foi meu estilo de música favorito) mas achava diferente e magnífico... Ela foi uma excelente cantora, que no auge de sua carreira, MORRE! Será mesmo o mal dos 27? Não sei. Segundo Bial, "a morte por si só, é uma piada pronta. A morte é ridículo... Morrer é um chiste. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém...Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas...Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas... A apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira... Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem vindo" mas com 27, isso é uma transgressão! Descanse em PAZ Amy!!!

Márcio disse...

Somente um gênio pode reconhecer outro gênio... despretencioso e emocionate, forte e autêntico com uma força de escrita surpreendente assim defino Carlos, como uma marca a Amy deixou-nos a sua voz e suas canções que vão sempre estar ai...tinha muito ainda a nos mostrar do seu imenso talento...um legado que não tem valor!!!

Eliane disse...

Talvez para ela vinte sete já tinha se tornado setenta e sete, e o que a vida curta ou longa pode representar?
Depende exclusivamente a quem a possui só os próprios sentimentos importa a cada ser humano, infelizmente essa moça não tinha razões que valiam a pena viver ou simplesmente a vida era um vazio assim como a morte e pelo que parece preferiu a morte quem sou eu para contraria-lá, se as vezes a morte parece tão convidadiva!

Pedro Vasconcelos disse...

Amy Winehouse é um ícone de intenso talento. (digo que "é" pois sua obra e seu trabalho já estão perpetualizados)

Como o Luis disse, eu também não era fã não, até porque pra mim, a palavra fã remete ao fanatismo. Uma postura que não acredito ser saudável.
Essa semana ouvi alguém dizer "Só porque morreu, agora vira santa." Ora, santa ela não era, mas seu talento ímpar estava acima de qualquer outra característica que se podia somar a sua personalidade.

Enfim. Tenho um CD dela, o Back to Black, não o ouvia com muita frequência mas sempre achei muito bom. Tenho também umas 3 músicas no meu iPod, as quais considero obrigatórias.

Por diversas vezes, acompanhei as notícias sobre seu estado de saúde e acreditava sim que em algum momento sua aptidão artística falaria mais alto e a livraria das drogas, bebidas, etc.

Infelizmente isso não aconteceu e assim estamos privados de sua genialidade. Porém, fica como herança seu trabalho que é curto, mas muito valioso.

Concha Rousia disse...

Gostei muito do carinho que mostram as tuas palavras para a Amy, ela teria gostado, eu gostei, como também gostava de sua voz e de sua pessoa, de seu talento, pena que tivesse que ir tão pronto... Parabéns Carlos, Um abraço